sábado, 15 de novembro de 2008

Audiência Pública sobre crimes de Informática na Câmara dos Deputados

Audiência Pública sobre os Crimes de Informática na Câmara dos Deputados
Dia 13 de novembro de 2008 foi discutida em audiência pública na Câmara dos Deputados a tipificação dos Crimes de Informática. Dentro da mesma temática o Projeto sobre Pedofilia na Internet também fora concluído na Câmara dos Deputados.
A discussão continua em torno dos novos valores e instrumentos trazidos pela revolução digital. Enquanto os ilícitos tomam por meio a rede Internet, a legislação vigente tem sido aplicada, a problemática afigura-se mais especificamente quando o próprio digital é o delito fugindo a qualquer tipificação e a qualquer interpretação restritiva no âmbito penal. Ainda é necessária a observação com cautela de que a legislação gestada não possa impedir os direitos da liberdade de expressão, informação, privacidade, intimidade, sigilo e sigilo de dados na rede. Em razão disso, o Projeto vem sendo discutido há mais de 9 anos.

sábado, 8 de novembro de 2008

Cientistas dão o primeiro passo para a 'espionagem cerebral'

08 / 11 / 2008 Cientistas dão o primeiro passo para a 'espionagem cerebral'

Em várias brincadeiras infantis, como a chamada cabra-cega, mesmo com os olhos fechados a criança sabe quem está falando e o que a pessoa diz. Mas descobrir o que se fala e quem discorre, a partir apenas da análise da atividade cerebral, era uma incógnita para os cientistas. Em busca de uma resposta o pesquisador Elia Formisano, da Universidade de Maastricht, na Holanda, e sua equipe descobriram como o cérebro consegue realizar essa proeza. O estudo foi publicado na edição desta semana da revista “Science”.A partir dos dados e das imagens da ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que o córtex auditivo, localizado atrás da orelha - no lobo temporal -, é a parte do cérebro que descobre quem está dizendo e o que essa pessoa fala. E constataram que os circuitos cerebrais responsáveis por identificar as vogais faladas e os oradores não são necessariamente as mesmas. A mente utiliza maior atividade cerebral para entender os sons do que reconhecer as pessoas.A equipe de Formisano também notou que existem outras partes do cérebro responsáveis por essa função. Elas se dão nos locais de processamento neuronais mais sofisticados, como as áreas do entendimento e da razão. E percebeu que certos padrões se repetem e podem ser identificados, dependendo de quem está falando e o que está sendo dito.“Como impressões digitais, o traço neural de uma palavra não muda dependendo de quem fala. O traço neural do falante não muda dependendo do que ele diz”, afirma o cientista ao G1. Dessa maneira, a pesquisa mostra que é possível construir um “sistema de reconhecimento vocal” com base nas medições dos sinais do cérebro de um ouvinte.Para verificar como seria possível realizar esse “grampo cerebral” - uma alusão biológica à escuta telefônica -, sete voluntários fizeram ressonância magnética cerebral funcional - aquela que observa a atividade do cérebro - enquanto ouviram três pessoas diferentes pronunciarem as vogais “a”, “i” e “u”. Assim, o grupo de cientistas observou quais partes do cérebro eram ativadas. Em seguida fez uma análise das imagens obtidas utilizando um algoritmo - fórmula matemática freqüentemente usada em computação - criado por eles. Com isso, conseguiram identificar os padrões associadas a cada uma das vogais ou a cada um dos falantes. A próxima etapa dos pesquisadores será a tentativa de reproduzir resultados semelhantes em situações mais complexas e realistas. “No atual experimento, as vozes e as pessoas falando foram apresentadas de forma isolada”, explica. “No entanto, na vida real, estamos rodeados por muitos sons que são sobrepostos uns aos outros”, completa. Como o nosso cérebro trabalha tão bem para separá-los e como esse órgão tem a noção de que som é mais relevante ainda um mistério. “Pense em uma conversa em uma estação ferroviária que é perturbada pela chegada de um trem ruidoso. Como você pode ainda reconhecer o que seu amigo está dizendo?”, reflete Formisano. Aplicações para valer - À primeira vista, o estudo parece mais uma curiosidade do que qualquer outra coisa. Afinal, ouvir e reconhecer o que e quem fala são tarefas cotidianas. As pessoas que não possuem problemas neurológicos ou alguma doença relacionada à audição conseguem executar a tarefa. Porém, nos casos de derrame cerebral, esclerose múltipla ou lesões causadas por doenças, o estudo ajudará a descobrir que área do cérebro foi afetada.“Esse conhecimento pode ser relevante para a engenharia criar dispositivos mais eficientes de reconhecimento automático de voz e fala ou aparelhos auditivos com um desempenho melhor do que os atualmente existentes, problemáticos especialmente em ambientes ruidosos”, explica o pesquisador. E, quem sabe no futuro, o estudo servirá como base para corrigir esses problemas usando a robótica ou as células-tronco.Também, daqui muitos anos, será possível grampear cerebralmente suspeitos de crimes graças à descoberta? Benito Damasceno, professor de neurologia e neuropsicologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), acredita que isso é inviável. “Descobrir o que as pessoas ouvem e quem fala com elas por meio da atividade cerebral seria uma maravilha para as polícias mundiais”, diz.Já o pesquisador holandês é mais otimista: “Em princípio, será possível descobrir a identidade e fala pelo cérebro do ouvinte, apesar de que precisamos trabalhar muito mais para isso”. Dificuldades em estudar o cérebro - Damasceno explica que, hoje em dia, é impossível descobrir o conteúdo das frases que uma pessoa ouve a partir da sua atividade cerebral. “Nós podemos supor sobre o que a pessoa fala, mas não o pensamento”, diz. De forma geral, em todas as pessoas, do lado esquerdo do órgão se processam os fonemas. E do lado direito, o som de maneira geral, como o canto dos pássaros.Estudar o cérebro - e fazer mais descobertas - é complexo. Segundo o neurologista, as principais dificuldades se dão porque é inviável separar registros da fala de outras emoções e lembranças que possam estar associadas a ela. Ao reconhecer a voz de alguém, independente do que é dito, o cérebro “liga” determinadas áreas. “Além disso, as atividades cerebrais podem variar de acordo com cada pessoa. O cérebro de um analfabeto pode reproduzir ‘caminhos’ de atividades ou ligações diferentes de alguém mais culto, por exemplo.” (Fonte: Isis Nóbile Diniz/ G1)

Não encontra nada no Google?Conheça buscadores alternativos

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24/07/2008 - 19h31
Não encontra nada no Google? Conheça buscadores alternativos
MÁRCIO PADRÃO Para o UOL Tecnologia
Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2008/07/24/ult4213u505.jhtm

MPF/PA acusa Oi/Telemar de desobedecer decisão judicial

MPF/PA acusa Oi/Telemar de desobedecer decisão judicial
Convergência Digital :: 06/11/2008
O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) pediu à Justiça Federal que obrigue a Telemar Norte Leste S/A (Oi) a pagar 200 mil reais de multa diária por desobediência a uma ordem judicial. A empresa, de acordo com o MPF, não está cumprindo a decisão que garantiu acesso à internet sem provedor adicional para os usuários do serviço Velox.
Depois de receber denúncias de clientes, um procedimento de investigação foi aberto e a desobediência, comprovada. Os atendentes da Telemar estão informando aos consumidores que o acesso a internet pelo Velox exige provedor adicional e dizem desconhecer a decisão judicial.
A empresa foi oficialmente notificada da ordem do juiz Antonio Carlos de Almeida Campelo no dia 14 de outubro e, desde esse dia, já devia estar garantindo o direito dos consumidores. Os usuários que não conseguirem resolver o problema devem comunicar o descumprimento ao MPF, através do endereço eletrônico de denúncias do órgão (denuncia@prpa. mpf.gov.br).
Outra providência sugerida pelo MPF é que o cliente da Telemar guarde o protocolo de atendimento em que teve o direito negado. A providência é necessária para poder processar a empresa no Juizado Especial Federal e pleitear a devolução do dinheiro pago aos provedores adicionais a partir da vigência da liminar da Justiça. De acordo com a Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), tarifas indevidas pagas pelos consumidores devem ser devolvidas em dobro pelas empresas.
"Não existe nenhum argumento de ordem técnica que justifique desobedecer essa ordem", garante o procurador da República responsável pelo caso, Daniel César Avelino. Além de todas as provas que já tinham convencido a Justiça Federal a ordenar as mudanças no serviço Velox, o MPF descobriu mais uma evidência técnica.
A própria Telemar, que exige dos usuários individuais o contrato adicional com um provedor privado, permite aos usuários empresariais que acessem a internet pelo Velox sem nenhum custo extra. "Isso mostra que as justificativas técnicas devem ser desconsideradas. A Telemar tem que cumprir a obrigação judicial imediatamente" , ataca o procurador.
Para o MPF, ao exigir do cliente que ele contrate um segundo provedor para ter acesso à internet, sem necessidade técnica, a Telemar está praticando venda casada, prática proibida pelo Código do Consumidor. A Telemar ainda não recorreu da decisão ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e, enquanto isso, deveria simplesmente cumprir a ordem do juiz.
Se no Pará, a Oi enfrenta o MPF, em São Paulo, a Telefônica deu um prazo até esta sexta-feira, 07/11, para que os usuários do serviço Speedy contratem um provedor de acesso para navegarem na Internet. O cliente que não fizer essa escolha ficará sem poder usar o serviço a partir deste final de semanal por força de decisão judicial favorável à Agência Nacional de Telecomunicaçõ es, concedida em julho passado.
*Com informações do MPF

domingo, 2 de novembro de 2008

Primeiro vírus disseminado pela internet completa 20 anos

Primeiro vírus disseminado pela internet completa 20 anos 02/11/2008
Portal ORM
Fonte: http://www.portalorm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=379875

Há 20 anos, às 18h do dia 2 de novembro de 1988, Robert Tappan Morris, estudante da Universidade Cornell, estava no MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) distribuindo o que seria considerado o primeiro código malicioso a se espalhar pela internet. O “Morris worm”, como ficou conhecido, alastrou-se rapidamente e inutilizou muitos sistemas que contaminou. Estimativas sugerem que a praga infectou 10% dos 60 mil computadores que formavam a rede mundial da época.
O 'worm' pegou de surpresa os administradores e usuários da internet naquele ano, que nunca tinham visto um ataque parecido. Embora o vírus não tivesse nenhuma carga maliciosa, um problema em sua programação sobrecarregava alguns sistemas infectados, impedindo sua operação.
Para se espalhar, a praga tirava proveito de brechas de segurança existentes em softwares como o sendmail – responsável pelo envio de correio eletrônico – e o fingerd – um fornecedor de informações de usuários. Apenas computadores com BSD 4 e Sun 3, ambos baseados em Unix, eram infectados. Quase todos os worms semelhantes que apareceram desde então atacaram sistemas Microsoft: Blaster, Slammer, Code Red e Sasser. O último grande ataque do gênero contra sistemas Unix foi o Slapper, em 2002.
Além de dar início à valorização da segurança em softwares, a mais notável consequência do episódio foi a criação do CERT (http://www.cert.org), um time de especialistas responsável pela comunicação e tratamento de incidentes de segurança. Muitos países e mesmo empresas hoje possuem equipes com o mesmo objetivo. Quem realiza estas funções na rede brasileira é o CERT.br (http://www.cert.br).
Robert Tappan Morris, criador da praga, foi condenado por fraude em computadores em 1990. Não foi para a cadeia, mas teve que de pagar uma multa de US$ 10 mil dez mil dólares e prestar 400 horas de serviços comunitários. Quando Robert disseminou o o vírus, seu pai, Robert Morris, trabalhava na Agência Nacional de Segurança dos EUA. Hoje, o 'criador do primeiro vírus' Morris é professor no MIT – a mesma instituição de onde em que ele iniciou a propagação de seu worm.